Livro Aprendendo a Viver como Jesus

 


 Reoriente a sua vida Cristã por meio da Fé e Leitura. Quem ler adquiri visao e pode se adequar melhor - neste caso - uma verdadeira VIDA.
Muitas discussões têm ocupado a mente dos cristãos. No ambiente multifacetado da fé, nem sempre a discussão do momento é a que verdadeiramente importa.
O grande desafio — e que, por isso, deveria ser nosso principal foco — é tornarmo-nos semelhantes a Cristo. Nosso estilo de vida deve refletir, em cada aspecto, o exemplo legado pelo Mestre, o que implica reconhecer que viver como Jesus é caminhar pelo Espírito, ser guiado pelo Espírito, viver pelo Espírito.
Ao aceitar o convite do teólogo Christopher J. H. Wright em Aprendendo a viver como Jesus, você iniciará uma jornada pelos ensinamentos do apóstolo Paulo sobre o fruto do Espírito e descobrirá como reorientar sua vida tendo Jesus como modelo.

Sobre o Autor

Nascido em 1947 em Belfast, na Irlanda do Norte, Christopher J. H. Wright é diretor internacional da Langham Partnership International. Doutor em teologia pela Universidade de Cambridge, é um dos mais renomados eruditos bíblicos da atualidade e autor de Como pregar e ensinar com base no Antigo Testamento, publicado pela Mundo Cristão. Ele e sua esposa, Liz, são membros da All Souls Church e vivem em Londres.

Trecho. © Reimpressão autorizada. Todos os direitos reservados

"Agora, finalmente, em um contraste ofuscante com essa lista, Paulo descreve a vida no Espírito. Eis a passagem que será nosso texto ao longo do restante deste livro: Mas o Espírito produz este fruto: amor, alegria, paz, paciência, amabilidade, bondade, fidelidade, mansidão e domínio próprio. Não há lei contra essas coisas! Gálatas 5.22-23. Observemos primeiro o que essa passagem não é. Ela não é uma lista de virtudes, correspondente à lista de vícios apresentada como “desejos da natureza humana”. Em textos gregos e judaicos daquela época, havia listas correspondentes de virtudes e vícios cujo propósito era moldar o comportamento das pessoas. Em essência, diziam: “Não faça estas coisas (vícios). Em vez disso, faça estas coisas (virtudes)”. Em ambos os casos, a ênfase era sobre o que não se devia fazer e o que se devia fazer. Claro que há certa semelhança entre essas listas e as duas relações apresentadas por Paulo. As listas de vícios e virtudes, contudo, também podiam facilmente ser usadas como listas de regras: “Não faça isso” e “Faça isso”. E, com certeza, não é o que Paulo tem em mente aqui. Paulo não está dizendo: “Não tentem obedecer às regras do Antigo Testamento; em lugar delas, eis aqui um conjunto de regras bem mais fácil de seguir”. Seria substituir uma atitude errada por outra. Na verdade, Paulo não está falando de regras. A chave para entender o que o apóstolo está dizendo aqui se encontra na metáfora que ele usa: o fruto. Todas as belas palavras que ele escreve, quando consideradas juntas, são o fruto (singular) do Espírito. O fruto é um resultado natural da vida. Se uma árvore está viva, produz fruto. Faz parte da natureza de ser uma árvore viva! Fruto é o que se obtém quando uma árvore tem vida dentro dela. Por que uma árvore dá fruto? Não é porque existe uma lei da natureza que impõe essa obrigação. O fruto nasce, simplesmente, da vida dentro dela, que se eleva do solo e da água que alimenta suas raízes e flui na seiva por todos os galhos até os menores ramos. Uma árvore não dá fruto em conformidade com as leis da natureza (se pudermos usar nossa imaginação e “pensar como uma árvore”), mas simplesmente porque tem vida, porque é e faz o que uma árvore é e faz quando está viva. Portanto, o que Paulo está dizendo com essa lista de belas qualidades é: estas são as qualidades que o próprio Deus produzirá na vida cotidiana da pessoa porque a vida do próprio Deus está operando dentro dela. A vida de Deus (por seu Espírito) dará fruto na “árvore” da vida da pessoa simplesmente porque esse é o caráter de Deus e isso é o que Deus produz. Ou, como dissemos acima, o Espírito de Deus, que é o Espírito de Cristo, fará as qualidades da vida de Cristo se desenvolverem na vida da pessoa, de modo que ela se torne cada vez mais semelhante a Cristo, o que Deus quer para todos os seus filhos. Em outras palavras, Paulo está falando aqui de caráter cristão. Infelizmente, hoje em dia caráter é algo bastante subestimado em boa parte da vida e das atividades da igreja. Preferimos encontrar as melhores técnicas, formular as estratégias mais bem-sucedidas e celebrar (ou criticar) o desempenho. Olhamos para o exterior, avaliamos as pessoas conforme “estão se saindo” e prestamos muito menos atenção no tipo de caráter que têm ou estão desenvolvendo. Veja, porém, as qualidades na lista de Paulo do fruto do Espírito. Não focalizam um tipo de desempenho que possamos alcançar, mas o tipo de pessoa que somos. O fruto leva tempo. O caráter leva tempo. Aliás, leva uma vida inteira. John Stott fez aquela oração diária ao longo de toda a sua vida. Assim, separemos tempo para estudar o fruto no pomar do Espírito de Deus e deixemos que o fruto amadureça em nossa vida, ao longo de todo o tempo que Deus nos der."

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Pensar permite aos seres modelarem o mundo e com isso lidar com ele de uma forma efetiva e de acordo com suas metas, planos e desejos.

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